domingo, 7 de fevereiro de 2010

FHC ataca o presidente Lula

Por Vários 07/02/2010 às 21:34


Um velhaco que faliu o Brasil três vezes, entregou a Vale do Rio Doce de graça, sendo esta a segunda maior empresa brasileirada, só perdendo para Petrobras, deveria estar preso para o resto da vida. Nos EUA terra dos tucanos crime de traição da pena de morte


MEMÓRIA DOS ANOS TUCANOS


Pelo menos uma parte da atual crise brasileira decorre de como a grande imprensa e os agentes políticos repercutem as denúncias de corrupção no governo e no partido do governo. Senão, como explicar que fatos tão ou ainda mais graves tenham sido noticiados nos oito anos de Fernando Henrique Cardoso (1995/2002), sem produzirem CPIs devastadoras ou ameaças ao mandato do presidente?

SIVAM Denúncias de corrupção, tráfico de influência e submissão a pressões de Washington na contratação por US$ 1,4 bilhão do Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam), logo no início do governo. Cai o ministro da Aeronáutica e dois assessores presidenciais, mas a investigação pelo Congresso é esvaziada por pressão do Planalto.

PASTA ROSA Em agosto de 1995, FHC socorre o Banco Econômico (do esquema Antônio Carlos Magalhães) e outros bancos quebrados com R$ 9,6 bilhões do Proer (Programa de Estímulo à Reestruturação do Sistema Financeiro). Uma CPI de apenas cinco meses justifica o Proer e fecha os olhos para uma explosiva pasta rosa que trazia o nome de 25 deputados subornados pelo Econômico.

PRECATÓRIOS - Em novembro de 1996 revela-se um vasto esquema de corrupção no Departamento Nacional de Estradas de Rodagem (DNER), dominado pelo PMDB. Precatórios forjados no valor de quase R$ 3 bilhões, com pagamento de propinas de 25%. FHC muda o nome do órgão para DNIT e consegue impedir a criação de CPIs.

ALCÂNTARA- Em 18/4/2000, já no segundo mandato, o governo FHC celebrou acordo internacional nitidamente atentatório à soberania nacional. Das cláusulas mais inaceitáveis, uma proibia o Brasil de alugar a base espacial de Alcântara (MA) a países que os EUA declarassem de algum modo vinculados ao ?terrorismo?. Outra proibia o Brasil de empregar a renda do aluguel de lançamentos estrangeiros no desenvolvimento de seu próprio programa espacial. O Congresso rejeitou o acordo, mas o presidente não sofreu nenhuma sanção política.

COMPRA DE VOTOS- Gravações telefônicas divulgadas pela Folha de S.Paulo em 1997 põe sob suspeita a aprovação da emenda da constitucional da reeleição. Dois deputados do Acre renunciam ante os indícios de que teriam recebido suborno para votar com o Governo. Tucanos e seus aliados impedem CPI.

CRISE DO REAL- Reeleito em novembro de 1998 como o presidente da moeda forte e estável, FHC começa 1999 com uma maxidesvalorização do real e um escândalo de grandes proporções no Banco Central: dois bancos de segunda linha, Marka e FonteCidam, ligados ao esquema tucano, são socorridos com R$ 1,6 bilhão. Proposta de CPI tramitou dois anos na Câmara Federal e acabou arquivada.

PRIVATARIA- Durante a privatização do sistema Telebrás, grampos no BNDES flagram Luis Carlos Mendonça de Barros, ministro das Comunicações, André Lara Resende, diretor do banco e o próprio FHC articulando o apoio da Previ (caixa de previdência do Banco do Brasil) a um consórcio liderado pelo banco Opportunity, de Daniel Dantas, que tinha como um dos donos o tucano Pérsio Arida. Mais uma CPI que não vingou. (Dantas e o Opportunity têm relações também com a dupla Valério/Delúbio).

VALE DO RIO DOCE - Em 1997, FHC vendeu a Cia. Vale do Rio Doce por foi de R$ 3,3 bilhões. Nos oito de 1997 a 2004, o lucro acumulado pela ex-estatal é quase sete vezes maior, R$ 20,93 bilhões. Neste primeiro semestre de 2005, chegou-se ao lucro recorde de R$ 5 bilhões. Só a parcela do lucro 1997-2004 distribuída aos acionistas alcançou R$ 8,5 bilhões. Quem errou tanto na avaliação da Vale? Um consórcio integrado pelo Bradesco, que não participou do leilão da venda, mas adquiriu o controle da empresa alguns anos depois.

CPI DA CORRUPÇÃO - Em 2001, o governo bloqueia a CPI que apuraria 28 casos federais de corrupção, dos quais os mais robustos emergem da Sudam, da privatização do sistema Telebrás e das falcatruas atribuídas ao ex-ministro Eduardo Jorge. Ninguém é punido.

EDUARDO JORGE- O secretário-geral da Presidência, Eduardo Jorge, é acusado de envolvimento no escândalo Lalau/TRT (desvio de R$ 169 milhões na construção da sede do Tribunal Regional do Trabalho de S.Paulo); de montar um caixa-dois para a reeleição de FHC; de lobby para favorecer empresas de informática envolvidas em contratos de dezenas de milhões; e do uso de recursos dos fundos de pensão nas privatizações.


FHC impediu a apuração desses fatos, quer no Congresso, quer na Procuradoria-Geral da República, onde imperava o ?engavetador-geral? Geraldo Brindeiro. De um total de 626 inquéritos instaurados pela PGR até maio de 2001, 242 foram engavetados e outros 217 arquivados. Estes últimos envolviam 194 deputados, 33 senadores, 11 ministros e ex-ministros e o próprio FHC (quatro inquéritos).

fonte: www.midiaindependente.org

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